Relembrando Jèrôme Valcke..., como sabemos, precisamos de chutes nos nossos traseiros! Ou não?
Secretário Geral da Fifa manda chutar os traseiros dos brasileiros.
E ele está com a razão.
Jérôme pra senador, Jérôme pra governador!
Quem concordar, compartilha. Ou não... Tanto faz, nada vai mudar mesmo!
Saio em defesa do símpático francês, Jèrôme Valcke, um diplomata a serviço da Fifa, que mandou acertarem nossos bumbuns.
Isso nos fará bem. E poderia até ser um bem maior, se acordássemos!
Percebendo nossa incompetência em ligar com o básico do básico, 'coisa pública', infra-estrutura, normas claras e previamente estabelecidas (bebidas nos estádios, meia entrada para idosos etc.), telecomunicações, construção ou reforma de estádios (em Porto Alegre, reforma do estádio do Internacional, o Beira-Rio ainda nem começou), comitê organizador local (destaque-se o escândalo R. Teixeira) etc., nosso herói, nessas breves linhas, Jérôme disparou, é preciso chute no traseiro desse povo (envolvido com a Copa 2014), e complemento, 'pra ver se eles acordam', aí, estenderia, com todo respeito, a todos nós.
E já tem gente chamando Jérôme de safado, desafeto dos brasileiros, preconceituoso com as coisas tupiniquins etc. (p. ex., Marco Aurélio Garcia, Assessor Especial da Presidência e que fala muito, fala muito...).
Mas, mea culpa, minha máxima culpa, Jérôme tá certo!
Quem fala a verdade, apesar de grosseiro, deselegante, descortês, o que é imperdoável, merece ser ouvido.
Por isso, Jèrôme já! Jérôme-Lá! Jérôme pra assessorar o Instituto Lala-Lá. As coisas vão andá!
Tá tudo atrasado, tudo mal planejado. Mesmo!
A lei geral da Copa já era pra ter sido votada ano passado, 2011. Mas o Congresso é motivo de orgulho de decisões sábias de estadistas que lá estão?
Quem de nós ama nossos congressistas? Cá, digo que acho uma cambada de vagais. Antes que digam que perdi a ponderação, digo que há exceções, muito poucas. Mas há. E, se falarmos em estadistas, então, socorro, help me, please, SOS - Save Our Souls (salve nossas almas).
Eis a sabedoria de Jèrôme ao causar repúdios calorosos de imbecis como ele. Temos de reconhecer, quem não gosta de pensar, tem mais é de levar chute no traseiro.
Quem sabe acorda, tarde é verdade, sem dignidade é verdade, mas acordar já é uma benção que Jérôme Valcke nos presenteia.
Grato, Jérôme, sua deselegância indiscreta pretende nos acordar. Barulho já fez. Pena que não vai passar disso: alguns arroubos de ego ferido, mas as escolas continuarão as mesmas, o judiciário continuará dormente e autoritário, os hospitais públicos jogados à própria sorte, gente morrendo nos corredores, nossa indolência (macunaíma etc.) continuará a mesma.
Aposto todas as fichas que voltaremos, se é que já não voltamos, ao estado de indiferença, de sonolência, de latergia, de ignorância e os desafios para realizar a Copa 2014, bem como para cuidar do nosso dia-a-dia continuará como sempre foi.
Esse traço cultural brasileiro, indolência, dormência etc., parece 'imexível', mesmo com chutes no traseiro.
Reitere-se, traço cultural nem sempre verdadeiro, mas que boa parte do mundo conhece, mesmo que ainda pense que nossa capital é Buenos Aires e que nosso continente é o africano e que falamos, sei lá, deve ser o espanhol.
Que nossa indolência, nossa incompetência, tudo junto e misturado, nos acorde!
Nós merecemos ter um 'jèrôme' a nos chutar os traseiros.
Nós merecemos! Repita, amigo e amiga, nós merecemos!
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