sábado, 24 de março de 2012

Relembrando Jèrôme Valcke..., como sabemos, precisamos de chutes nos nossos traseiros! Ou não?

Relembrando Jèrôme Valcke..., como sabemos, precisamos de chutes nos nossos traseiros! Ou não?

Secretário Geral da Fifa manda chutar os traseiros dos brasileiros.
E ele está com a razão. 

Jérôme pra senador, Jérôme pra governador! 
Quem concordar, compartilha. Ou não... Tanto faz, nada vai mudar mesmo!

Saio em defesa do símpático francês, Jèrôme Valcke, um diplomata a serviço da Fifa, que mandou acertarem nossos bumbuns.

Isso nos fará bem. E poderia até ser um bem maior, se acordássemos!

Percebendo nossa incompetência em ligar com o básico do básico, 'coisa pública', infra-estrutura, normas claras e previamente estabelecidas (bebidas nos estádios, meia entrada para idosos etc.), telecomunicações, construção ou reforma de estádios (em Porto Alegre, reforma do estádio do Internacional, o Beira-Rio ainda nem começou), comitê organizador local (destaque-se o escândalo R. Teixeira) etc., nosso herói, nessas breves linhas, Jérôme disparou, é preciso chute no traseiro desse povo (envolvido com a Copa 2014), e complemento, 'pra ver se eles acordam', aí, estenderia, com todo respeito, a todos nós.

E já tem gente chamando Jérôme de safado, desafeto dos brasileiros, preconceituoso com as coisas tupiniquins etc. (p. ex., Marco Aurélio Garcia, Assessor Especial da Presidência e que fala muito, fala muito...).

Mas, mea culpa, minha máxima culpa, Jérôme tá certo!

Quem fala a verdade, apesar de grosseiro, deselegante, descortês, o que é imperdoável, merece ser ouvido.

Por isso, Jèrôme já! Jérôme-Lá! Jérôme pra assessorar o Instituto Lala-Lá. As coisas vão andá!

Tá tudo atrasado, tudo mal planejado. Mesmo!

A lei geral da Copa já era pra ter sido votada ano passado, 2011. Mas o Congresso é motivo de orgulho de decisões sábias de estadistas que lá estão?

Quem de nós ama nossos congressistas? Cá, digo que acho uma cambada de vagais. Antes que digam que perdi a ponderação, digo que há exceções, muito poucas. Mas há. E, se falarmos em estadistas, então, socorro, help me, please, SOS - Save Our Souls (salve nossas almas).

Eis a sabedoria de Jèrôme ao causar repúdios calorosos de imbecis como ele. Temos de reconhecer, quem não gosta de pensar, tem mais é de levar chute no traseiro.

Quem sabe acorda, tarde é verdade, sem dignidade é verdade, mas acordar já é uma benção que Jérôme Valcke nos presenteia.

Grato, Jérôme, sua deselegância indiscreta pretende nos acordar. Barulho já fez. Pena que não vai passar disso: alguns arroubos de ego ferido, mas as escolas continuarão as mesmas, o judiciário continuará dormente e autoritário, os hospitais públicos jogados à própria sorte, gente morrendo nos corredores, nossa indolência (macunaíma etc.) continuará a mesma.

Aposto todas as fichas que voltaremos, se é que já não voltamos, ao estado de indiferença, de sonolência, de latergia, de ignorância e os desafios para realizar a Copa 2014, bem como para cuidar do nosso dia-a-dia continuará como sempre foi.

Esse traço cultural brasileiro, indolência, dormência etc., parece 'imexível', mesmo com chutes no traseiro.

Reitere-se, traço cultural nem sempre verdadeiro, mas que boa parte do mundo conhece, mesmo que ainda pense que nossa capital é Buenos Aires e que nosso continente é o africano e que falamos, sei lá, deve ser o espanhol.

Que nossa indolência, nossa incompetência, tudo junto e misturado, nos acorde!

Nós merecemos ter um 'jèrôme' a nos chutar os traseiros.

Nós merecemos! Repita, amigo e amiga, nós merecemos!
 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Novo Código penal traz aprimoramentos

Comissão para novo Código Penal estuda criar crime de enriquecimento ilícito
Mudança atenderia tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário, mas não é unânime
23 de março de 2012 | 16h 33
Ricardo Brito, da Agência Estado
BRASÍLIA - A Comissão de juristas nomeada pelo Senado que elabora mudanças no Código Penal estuda propor a criação do crime de enriquecimento ilícito. A sugestão foi feita na manhã desta sexta-feira, 23, por integrantes do colegiado e de representantes de entidades, que participaram de mais uma audiência pública para formatar um novo anteprojeto de lei sobre o assunto. A inclusão desse tipo penal, porém, não é consensual na comissão.

O procurador da República José Robalinho, indicado pela Procuradoria Geral da República, disse que a mudança atenderia tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário para tipificar o crime. Para Robalinho, esse novo delito serviria como uma espécie de "soldado de reserva". Seria usado nos casos em que os crimes de corrupção e desvio de dinheiro público (peculato), por exemplo, não poderia ser usado para criminalizar uma conduta.

"O novo crime vai naquilo que é mais aparente", afirmou Luiz Carlos Gonçalves, relator do anteprojeto de lei e também integrante do Ministério Público Federal na audiência pública realizada no Tribunal Superior do Trabalho. "Está se encaminhando não para ser um código duro, mas sim que tenha eficácia", afirmou o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gilson Dipp, presidente da comissão e favorável à proposta.

O advogado Nabor Bulhões, relator da subcomissão que discute as mudanças nos crimes contra a administração pública, discorda da inclusão do novo tipo penal. Bulhões disse que o País já conta com uma série de leis para criminalizar condutas típicas do enriquecimento ilícito e ainda a Lei de Improbidade Administrativa. Essa norma, de natureza cível, prevê sanções duras na avaliação dele, como perda de direitos políticos e ressarcimento aos cofres públicos.

O relator da subcomissão argumenta ainda que a mudança inverteria o ônus da prova. Na avaliação dele, caberia ao acusado provar, por exemplo, que um carro comprado não foi produto de crime. "A inclusão é inconstitucional", disse Bulhões. Robalinho contesta: "O ônus de provar que determinado bem é produto de crime sempre será do Estado".

Durante o encontro desta manhã, foi apresentado um esboço do capítulo dos crimes contra a administração pública do anteprojeto de lei do Código Penal. Entre as sugestões, está o fim do crime de concussão (extorsão praticada por funcionário público). O delito seria abarcado pelo crime de corrupção passiva.

Outra mudança seria diminuir o intervalo das penas de prisão para o crime de corrupção ativa: de dois a 12 anos para três a oito anos. Para Luiz Carlos Gonçalves, essa última mudança serviria para que a pena venha a ser totalmente cumprida. "Não se há condenação pela pena máxima", afirmou.
 





http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,comissao-para-novo-codigo-penal-estuda-criar-crime-de-enriquecimento-ilicito,852455,0.htm

19 de março de 2012, Internet Por Bagarai O PERIGO DA DOS FILMES ONLINE. TUDO QUE É DE GRAÇA, DESCONFIE!



Sites para “assistir filmes online” podem ser fraudes

Falso serviço para assistir online é usado em fraude bancária. A Bitdefender localizou uma fraude que usa um falso reprodutor online para redirecionar os usuários para páginas html comprometidas e, assim, roubar informações de cartões bancários.
19 de março de 2012, Internet
Por 






O PERIGO DA DOS FILMES ONLINE. TUDO QUE É DE GRAÇA, DESCONFIE!
TV online pode ser fruade (ilustração)
TV online pode ser fruade (ilustração)
A Bitdefender, galardoado provedor de soluções inovadoras de segurança para Internet, localizou uma nova fraude de rouba informações bancárias aos usuários.
Os ciberdelinquentes se aproveitam dessa vez de um dos principais passatempos dos usuários: os filmes. Com o advento da Internet de alta-velocidade, os fãs de cinema se transferiram dos DVD’s para o streaming online. Contudo, em muitas buscas pelos grandes filmes, alguns usuários podem dar de caras com armadilhas digitais e promessas de serviços gratuitos que podem ser ameaçadores para suas poupanças.
Essa ameaça se propaga através de uma simples busca através do Google por um bom reprodutor de filmes.
Entre os resultados possíveis no motor de busca, a Bitdefender localizou um no qual se apresenta uma página online que oferece um reprodutor de vídeo com o nome de Web Player. O problema reside no fato de que, apesar do EULA e um sem número de dados de identificação, esse software é na realidade um código malicioso (designado pela Bitdefender de Trojan.FakePlayer.B), e uma vez instalado, pede ao usuário que se registre com um e-mail e password.
Independentemente dos dados que a vítima insira, é redirecionada para uma página html que alegadamente oferece uma variedade de reprodutores de vídeo online para um alargado número de filmes clássicos e novidades. A página html não é sempre a mesma, pelo que a Bitdefender já conseguiu identificar cerca de meia dúzia delas até ao momento. Aparentemente, os ciberdelinqüentes construíram diversos sites do mesmo gênero, de forma a contornar o bloqueio de uma das páginas por parte da solução de anti-vírus em uso, havendo sempre outra para escolher.
“Essas páginas online são, aparentemente, semelhantes. Os seus nomes divergem, mas os conteúdos são bastante similares: oferecem filmes para alugar ou ver online. Uma vez registrado, as verdadeiras armas se revelam ao ser pedido ao usuário determinadas informações de cartões de crédito.”, comenta Catalin Cosoi, Chief Security Researcher da Bitdefender, que explica: “Prover esses dados será um grande erro. Neste ponto, o usuário acabará por pagar pelo falso serviço, ao mesmo tempo que toda a informação sensível referente aos cartões de crédito será guarda no servidor dos ciberdelinqüentes. Dessa forma, os ciberdelinqüentes poderão no futuro ter acesso às contas bancárias dos usuários e ao seu dinheiro, sem o seu consentimento.”
De maneira a evitar este tipo de ameaças, os usuários precisam instalar um bom anti-vírus, com uma firewall sólida e manter as atualizações em dia. Mais, têm que evitar instalar qualquer software de aplicações que surja em janelas pop-up online, sobretudo se não tiverem feito nenhuma busca pelo mesmo.

Homenageando o artista, a página inicial do buscador traz nesta sexta o logo do Google feito com arte semelhante a de Juan Gris



Juan José Victoriano González, mais conhecido como Juan Gris foi um pintor e escultor que viveu e trabalhou na França, parte de sua vida. Suas obras, que estão intimamente ligadas ao surgimento de um gênero artístico inovador – Cubismo – estão entre os movimento mais distinto.

Em 1924, ele desenhou balé sets e figurinos para Sergei Diaghilev e os famosos Ballets Russes. Gris articulou a maioria de suas teorias estéticas durante 1924 e 1925. Ele fez sua palestra definitivo, Des possibilidades de la peinture, na Sorbonne em 1924. Grandes exposições Gris teve lugar no Simon Galerie, em Paris eo Flechtheim Galerie em Berlim em 1923, e no Flechtheim Galerie em Düsseldorf, em 1925.

Juan Gris tinha a saúde muito fraca, vivia doente, com crises de problemas cardíacos. Gris morreu de insuficiência renal em Boulogne-sur-Seine (Paris) em 12 de maio de 1927, com 40 anos, deixando uma mulher, Josette, e um filho, Georges.

Entenda quando a empresa pode demitir por justa causa


Quando o empregador tem o direito de dispensar por justa causa?

Por Raquel Bazzo , para o Bagarai

A dispensa por justa causa é a penalidade máxima aplicada pelo empregador. Por isso, o advogado Guilherme Joly, explica que é preciso ter provas materiais e muitas vezes testemunhais do ato grave cometido pelo empregado sob pena da justa causa ser descaracterizada.

Segundo Dr. Guilherme, as principais formas de dispensa por justa causa, são a improbidade (quando há prática de atos desonestos do empregado contra o patrimônio da empresa ou até mesmo de terceiro) e mau procedimento (ocorre quando o empregado tem um comportamento irregular ou uma atitude incorreta dentro da empresa, incompatível com as regras que um homem comum deve seguir quando vive em sociedade).

O empregado dispensado por justa causa perde o direito ao aviso prévio, ao 13º salário proporcional e as férias proporcionais, além de ficar impossibilitado de movimentar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e de receber a indenização de 40% sobre os depósitos do Fundo de Garantia.

Exemplo de justa causa bastante comentado foi a dispensa de uma empregada do programa Vigilantes do Peso por ter engordado 20 quilos. “Penso que se existe uma cláusula expressa, um regramento no contrato de trabalho sobre o tema e, mais, sendo essa a atividade explorada pela empregadora (“guerra de balança”) a justa causa é legítima. O que pode ser questionado, por exemplo, é a existência ou não de advertência ao longo desse período em que ganhou peso”, afirma.

Por fim, Dr. Guilherme ressalta que o empregador não pode registrar na carteira de trabalho do empregado o motivo da dispensa por justa causa. “Atualmente, a Justiça do Trabalho tem se posicionado de forma a garantir o direito do empregado de receber indenização por danos morais decorrentes de anotações desabonadoras em sua carteira de trabalho, como a dispensa por justa causa”.




http://bagarai.com.br/juan-gris-ganha-homenagem-do-google.html


quinta-feira, 15 de março de 2012

Após seis anos, Bradesco passa Telefônica e lidera reclamações


Após seis anos, Bradesco passa Telefônica e lidera reclamações


O Procon-SP (Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor) anunciou nesta quinta-feira (15) o ranking das companhias que mais receberam reclamações em 2011. O Bradesco ocupou a primeira posição entre as companhias. Com isso, a Telefônica deixou de figurar em primeiro lugar nesta lista, como vinha acontecendo anualmente desde 2006. Entre as dez que mais foram alvos de reclamações, seis são bancos ou operadoras de telefonia.


Nome da empresa Reclamações atendidas Reclamações não atendidas Total de reclamações Posição ranking 2010
1 - Bradesco 861 862 1.723 3
2 - B2W (Americanas.com/Submarino/Shoptime) 954 620 1.574 21
3 - Itaú Unibanco 800 583 1.383 2
4 - LG Electronics 878 286 1.164 8
5 - TIM 541 396 937 13
6 - Telefônica 657 178 835 1
7 - OI 403 403 806 11
8 - Eletropaulo 206 595 801 6
9 - Carrefour 67 679 746 15
10 - Panamericano 164 552 716 20
Segundo o Procon, as empresas de telefonia que mais receberam reclamações foram a Tim (com 937 ocorrências), Telefônica (com 835 ocorrências) e Oi (806 reclamações). Já as instituições financeiras mais reclamadas foram Bradesco (1.723 ocorrências), Itaú Unibanco (1.383 ocorrências) e Panamericano (716 ocorrências).


Principais causas
O relatório divulgado pelo Procon aponta como principais causas de reclamação em empresas de telefonia móvel: oferta de planos de serviços vinculada a aparelhos, que induzem a contratação equivocada de planos, e a cobrança de serviços não informados ao consumidor. “É o caso, por exemplo, de pacotes de transmissão de dados, de envio de SMS, de ligações interurbanas, dentre outros, incluídos no valor pago mensalmente e que, em muitos casos, não é do interesse do consumidor”, diz o estudo.


A cada 17 segundos um consumidor é vítima de tentativa de fraude
Ferramentas virtuais ajudam consumidor a comparar preços e tarifas
Queixas contra construtoras crescem quase quatro vezes; atraso é um dos problemas
Consumidor brasileiro não sabe negociar, diz consultor
Queixas sobre celular lideram lista do Ministério da Justiça; empresas reconhecem falhas
Após queixas, Carrefour retoma pedidos cancelados em saldão virtual


Procon-SP suspende por três dias os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime
B2W obtém liminar que impede suspensão do Submarino, Shoptime e Americanas
Quanto às instituições financeiras, o órgão de proteção ao consumidor alega que há grande ocorrência de problemas básicos como cobranças indevidas, envio de cartões sem terem sido solicitados pelos consumidores, além de saques e empréstimos não reconhecidos. O Procon também alerta para o segmento de seguros, onde há grande reclamação na extensão de garantia de produtos.


A B2W, empresa responsável pelas operações da Americanas.com, Submarino e Shoptime, ficou em segundo lugar no ranking das dez mais reclamadas. Nesta quarta-feira (14), o Procon-SP tinha conseguido uma decisão que impedia as empresas da B2W de vender itens para São Paulo por 72 horas -- a suspensão foi motivada por reclamações sobre entregas de produtos e também defeitos nos itens adquiridos. A companhia no mesmo dia recorreu e conseguiu impedir a suspensão imposta.


De acordo com o Procon, foram avaliados 50 fornecedores que mais geraram reclamações que não foram solucionadas na primeira fase de atendimento. Ao todo, a entidade registrou 727.229 ocorrências – um aumento de 15% comparado a 2010.


O que dizem as empresas 
“A posição do Bradesco no ranking reflete a incorporação, pela primeira vez, dos apontamentos referentes ao Banco Ibi. Os processos do Ibi já foram integrados e já começam a receber o mesmo tratamento dado aos processos do Bradesco, no sentido de serem alinhados aos padrões de qualidade e agilidade do banco”, disse o Bradesco, que lidera o ranking.


Em nota, o Itaú Unibanco afirmou: “Mesmo com a redução de 19% no volume de demandas, não estamos satisfeitos com nossa posição no ranking do Procon-SP. Continuaremos investindo esforços para aprimorar serviços e reduzir falhas, em velocidade maior que a expansão do setor bancário”. “Assumimos compromissos públicos de melhoria com a Fundação Procon-SP, demonstrando que o Itaú Unibanco está focado em reduzir reclamações e aumentar a satisfação dos clientes. Nossas ações de melhorias continuarão, intensamente, em 2012”, continua a nota.


O banco PanAmericano informou que "está atuando na revisão e melhoria de todos os seus processos internos afim de melhor atender o consumidor." 


A TIM, que aparece em primeiro lugar na lista entre as operadoras de telefonia móvel, divulgou nota afirmando que “os trabalhos dos Órgãos de Defesa do Consumidor são iniciativas bem recebidas pela organização. A TIM entende que melhoria da qualidade no atendimento ao cliente é um processo contínuo e um quesito fundamental na sua estratégia de negócios”, acrescentando que desenvolve ações preventivas.


“No último ano, a operadora registrou um aumento de 33,6% da base de clientes do estado de São Paulo, encerrando o ano com 15.636.478 usuários, mas isto não comprometeu a qualidade dos serviços e do atendimento prestado, tanto que a companhia mantém o melhor desempenho nos indicadores do Plano Geral de Metas de Qualidade da Anatel, com 100% de cumprimento das metas de atendimento desde agosto de 2010”, continua a TIM.


Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou que enviará um comunicado sobre a lista do Procon-SP. Também procuradas, as empresas de telefonia Oi e Telefônica ainda não se manifestaram.

http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/03/15/bradesco-lidera-empresas-com-mais-reclamacoes-telefonica-ocupava-posto-desde-2006.jhtm

sábado, 10 de março de 2012

Boas novas: investimentos do BNDS sobem 20% em 2012. Enfim, um ciclo virtuoso


09/03/2012 - 16h35

BNDES prevê taxa de investimento acima de 20% em 2012

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DA REUTERS
Uma participação maior do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no crédito está em discussão no governo, em meio a esforços para elevar a taxa de investimento do país ante 2011, disse o presidente do banco de fomento.
"Há uma orientação da presidenta Dilma para elevar a taxa de investimento", disse a jornalistas nesta sexta-feira o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, após assinatura de um acordo de cooperação técnica entre o órgão e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
"Uma participação mais ativa do BNDES está em discussão no governo para este ano", acrescentou, afirmando que o objetivo é elevar a expansão dos recursos empregados na formação bruta de capital fixo para cima de 20% do PIB (Produto Interno Bruto) este ano.
Em 2011, mesmo com uma expansão de 4,7%, a taxa de investimento da economia doméstica recuou de 19,5 para 19,3%. Para Coutinho, um nível maior desse quesito é fundamental para que o Brasil cresça mais e o BNDES está disposto a participar de um esforço maior, se necessário.
"Vamos fazer o possível para fazer o PIB crescer 4% este ano", disse Coutinho. A meta do Ministério da Fazenda é de expansão de 4,5%, mas a previsão média do mercado no boletim Focus está em 3,3% para o ano.
Também nesta sexta-feira, o vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz, disse considerar a relação entre investimento e PIB insuficiente. "Estamos gerando emprego, mas não estamos induzindo a produtividade de forma equivalente", disse durante aula inaugural no Instituto de Economia da UFRJ.
Segundo Ferraz, um crescimento sustentável exige uma taxa de investimento de 24% a 25% do PIB, sem estimar quando o Brasil poderia atingir tal patamar.
"Taxas de juros mais baixas sempre são úteis para o desenvolvimento, desde que sejam sustentáveis no longo prazo", afirmou ele. "A trajetória que estamos vendo está indo nessa direção, e o desafio do país é manter (as taxas) nessa trajetória declinante".
Os desembolsos do BNDES totalizaram R$ 139,7 bilhões em 2011, uma queda anual de 17%. Segundo Coutinho, se houver aceleração do investimento, os desembolsos do BNDES podem crescer este ano.
MUDANÇAS
Coutinho disse também que o governo está fazendo mudanças no projeto de debêntures de longo prazo, uma das principais apostas para elevar o financiamento privado para infraestrutura.
"Há uma predisposição altamente favorável do governo às sugestões do setor privado", disse Coutinho. "Pode haver alguns ajustes em temas como custódia e estímulo à liquidez", agregou.
Na véspera, a Reuters publicou que representantes do mercado de capitais pediram ao governo uma série de modificações no projeto das debêntures de infraestrutura.
Entre esses representantes estavam o BNDES, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), escritórios de advocacia e entidades empresariais, como a Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).

Pra variar, estamos atrasados também em tecnologias ligadas ao meio ambiente. E ainda há quem esbraveje com o grotesco, mas verdadeiro Jèrôme Valcki


É preciso correr, adverte a ciência

09 de março de 2012 | 3h 07
WASHINGTON NOVAES - O Estado de S.Paulo
Deveria ser leitura obrigatória para todos os governantes, de todos os níveis, todos os lugares, o documento de 22 páginas entregue no último dia 20 de fevereiro, em Nairóbi, no Quênia, aos ministros reunidos pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, escrito e assinado por 20 dos mais destacados cientistas que já receberam o Prêmio Blue Planet, também chamado de Prêmio Nobel do Meio Ambiente. Entre eles estão a ex-primeira-ministra norueguesa Gro Brundtland, coordenadora do primeiro relatório da ONU sobre desenvolvimento sustentável; James Lovelock, autor da "Teoria Gaia"; o professor José Goldemberg, ex-ministro brasileiro do Meio Ambiente; sir Nicholas Stern, ex-economista-chefe do Banco Mundial, consultor do governo britânico sobre clima; James Hansen, do Instituto Goddard de Estudos Espaciais (Nasa); Bob Watson, conselheiro do governo britânico; Paul Ehrlich, da Universidade Stanford; Julia Marton-Lefèvre, da União Internacional para a Conservação da Natureza; Will Turner, da Conservação Internacional - e vários outros.
Nesse documento os cientistas traçam, com palavras sóbrias e cuidadosas, um panorama dramático da situação do mundo, hoje, em áreas vitais: clima; excesso de consumo e desperdício; fome; necessidade de aumentar a produção de alimentos e escassez de terras; desertificação e erosão; perda da biodiversidade e de outros recursos naturais; subsídios gigantescos nas áreas de transportes, energia, agricultura - e a necessidade de eliminá-los. Enfatizam a necessidade de "empoderamento" das mulheres e de grupos sociais marginalizados; substituir o produto interno bruto (PIB) como medida de riqueza e definir métodos que atribuam valor ao capital natural, humano e social; atribuir valor à biodiversidade e aos serviços dos ecossistemas e deles fazer a base da "economia verde".
É um documento que, a cada parágrafo, provoca sustos e inquietações, ao traçar o panorama dramático que já vivemos em cada área e levar todo leitor a perguntar qual será o futuro de seus filhos e netos. "O atual sistema (no mundo) está falido", diz Bob Watson. "Está conduzindo a humanidade para um futuro que é de 3 a 5 graus Celsius mais quente do que já tivemos; e está eliminando o ambiente natural, do qual dependem nossa saúde, riqueza e consciência. (...) Não podemos presumir que a tecnologia virá a tempo para resolver; ao contrário, precisamos de soluções humanas".
"Temos um sonho", afirma o documento. "De um mundo sem pobreza e equitativo - um mundo que respeite os direitos humanos - um mundo de comportamento ético mais amplo com relação à pobreza e aos recursos naturais - um mundo ambientalmente, socialmente e economicamente sustentável, onde desafios como mudanças climáticas, perda da biodiversidade e iniquidade social tenham sido enfrentados com êxito. Esse é um sonho realizável, mas o atual sistema está profundamente ferido e nossos caminhos atuais não o tornarão realidade".
Segundo os cientistas, é urgente romper a relação entre produção e consumo, de um lado, e destruição ambiental, de outro: "Crescimento material sem limites num planeta com recursos naturais finitos e em geral frágeis será insustentável", ainda mais com subsídios prejudiciais em áreas como energia (US$ 1 trilhão/ano), transporte e agricultura - "que deveriam ser eliminados". A tese do documento é de que os custos ambientais e sociais deveriam ser internalizados em cada ação humana, cada projeto. Valores de bens e serviços dos ecossistemas precisam ser levados em conta na tomada de decisões. É algo na mesma direção das avaliações recentes de economistas e outros estudiosos, comentadas neste espaço, a respeito da finitude dos recursos naturais e da necessidade de recompor a vida econômica e social em função disso.
O balanço na área de energia é inquietador, com a dependência de combustíveis fósseis, danos para a saúde e as condições ambientais. Seria preciso proporcionar acesso universal de toda a população pobre aos formatos "limpos" e renováveis de energia - a transição para economia de "baixo carbono" -, assim como a formatos de captura e sepultamento de gases poluentes (ainda em avaliação). Como não caminhamos assim, as emissões de dióxido de carbono equivalente já chegam a 50 bilhões de toneladas anuais, com a atmosfera e os oceanos aumentando suas concentrações para 445 partes por milhão (ppm)- mais 2,5 ppm por ano, que desenham uma perspectiva de 750 ppm no fim do século. E com isso o aumento da temperatura poderá chegar a mais 5 graus Celsius.
Na área da biodiversidade, 15 dos 24 serviços de ecossistemas avaliados pelo Millenium Ecosystem Assessment estão em declínio - quando é preciso criar caminhos para atribuir valor à biodiversidade e seus serviços, base para uma "economia verde". Mas para isso será preciso ter novos formatos de governança em todos os níveis - hoje as avaliações cabem a estruturas políticas, sociais, econômicas, ambientais, separadas e competindo entre elas.
E para que tudo isso seja possível, dizem os cientistas, se desejamos tornar reais os nossos sonhos, "o momento é agora" - enfrentando a inércia do sistema socioeconômico e impedindo que sejam irreversíveis as consequências das mudanças climáticas e da perda da biodiversidade. Se falharmos, vamos "empobrecer as atuais e as futuras gerações". Esquecendo que vivemos em "uma sociedade global infestada pela crença irracional de que a economia física pode crescer sempre, deslembrada de que os ricos nos países desenvolvidos e em desenvolvimento se tornam mais ricos e os pobres são deixados para trás".
Não se trata de um manifesto de "ambientalistas", "xiitas" ou hippies. São palavras de dezenas dos mais conceituados cientistas do mundo, que advertem: "A demora (em mudar) é perigosa e seria um erro profundo".

Google condena Ecad e pede fim de cobranças - YouTube


Google condena Ecad e pede fim de cobranças

Por Murilo Roncolato
Diretor de relações governamentais do Google Brasil diz que cobrar por vídeos embedados do Youtube é indevido
Marcel Leonardi: ‘Esperaramos que o ECAD pare com essa conduta’. FOTO: Divulgação
SÃO PAULO – O Google Brasil se posicionou oficialmente contra a cobrança de taxas mensais de blogueiros que incorporam (por meio do “embed”) vídeos do Youtube a seus sites. Pelo blog brasileiro do Youtube, o diretor de políticas públicas e relações governamentais do Google local, Marcel Leonardi, disse que o acordo da empresa com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição “não permite que o Ecad busque coletar pagamentos de usuários do YouTube” e pediu a imediata interrupção das cobranças pela organização.
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A polêmica em torno do Ecad veio à tona após alguns blogueiros relatarem que haviam recebido cobrança por vídeos embedados em seus blogs, atividade classificada pela entidade como “Webcasting” (que também incluiu os blogs na categoria “Institucional/Promocional”). “O valor para esse enquadramento é de R$ 352,59/mês, equivalente a 7 UDAs (Unidade de Direito Autoral)”, diz o texto do email.
Para o órgão, os vídeos embedados se configuram como “retransmissão musical” e, por isso, o pagamento dos direitos autorais seria devido. Mariana Frioli, dona do blog A Leitora, foi uma das vítimas. Ela recebeu a ligação de um estagiário do Ecad por ter postado o trailer do filme “Delírios de Consumo de Becky Bloom”. “Perguntei porque teria que pagar se eu não fiz upload e meu blog é pessoal. O rapaz disse que, de acordo com o Ecad, retransmissão tem que ser paga, independente do Ecad já ter recebido do YouTube”, conta Mariana.
O blog de design Caligraffiti também recebeu a notícia pelo Ecad. “Nós não ganhamos dinheiro da internet”, contou Uno de Oliveira, um dos fundadores do site. Ele já acionou o advogado, mas aguardam novos “movimentos do Ecad” para se defenderem.
O executivo do Google Brasil afirmou categoricamente que o Ecad “não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em sites de terceiros”. “Esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando associam um vídeo do YouTube em seu site”, argumenta apontando ainda que vídeos embedados não podem ser considerados retransmissão. “Como esses sites não estão executando nenhuma música, o ECAD não pode, dentro da lei, coletar qualquer pagamento sobre eles.”
Leonardi entra ainda em uma antiga discussão sobre o conceito de “execução pública na internet”. O Ecad arrecada a partir de mídias que realizam a “execução pública” de obras. No embate, em oposição ao Ecad, a posição é de que a internet não se encaixaria nesse conceito. “Tratar qualquer disponibilidade ou referência a conteúdos online como uma execução pública é uma interpretação equivocada da Lei Brasileira de Direitos Autorais”, opina o diretor do Google Brasil.
“Mais alarmante é que essa interpretação pode inibir a criatividade e limitar a inovação, além de ameaçar o valioso princípio da liberdade de expressão na internet”, diz.
Por fim, Leonardi diz esperar “que o ECAD pare com essa conduta e retire suas reclamações contra os usuários que inserem vídeos do YouTube em seus sites ou blogs”.

Viva! Bomba! Bomba! Vivo é multada!


09/03/2012 - 22h11

Vivo é multada em R$ 4,1 mi por descumprir metas de qualidade


A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) decidiu multar a operadora Vivo em R$ 4,1 milhões por descumprimento das metas de qualidade estabelecidas, segundo publicação nesta sexta-feira no "Diário Oficial da União".
Em nota, a Vivo destaca que a penalidade se refere a indicadores de qualidade da agência reguladora do setor no período de outubro de 2005 a setembro de 2006. "Desde então, houve uma série de avanços para oferecer serviços e atendimento de qualidade aos clientes."
"Mesmo com os resultados já alcançados, a Vivo continua a mobilizar seus maiores esforços para melhoria contínua de seus serviços e do atendimento prestado a mais de 70 milhões de clientes", completa a operadora.

Conheça os vencedores do concurso “O seu melhor poder” – Superblog

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7 idéias perigosas de Steve Jobs

Bem, se todo gênio tem algumas muitas manias, uma delas era não gostar do PowerPoint, que, mundano e acéfalo como sou  acho muito útil.


As 7 ideias mais perigosas de Steve Jobs

Há 4 meses entre os livros mais vendidos do país, a biografia do criador da Apple tem servido de inspiração para muita gente. Mas cuidado. em vez de gênio, você pode ser só um babaca. Como ele diria, aliás.

por Felipe Van Deursen

Jobs não tinha placa no carro e não respeitava leis de trânsito. Seus funcionários criaram um slogan: "Estacione diferente".
1. Foco no produto
A ideia: Não estou aqui pelo dinheiro.

O alumínio escovado do iMac. A iluminação do teclado do MacBook Air. As bordas arredondadas dos ícones no iOS. O tec-tec do iPod ao dar voltas e voltas com o dedo em busca de uma música. A caixa fosca com um novo iPhone repousando cuidadosamente no berçário. A Apple cria fetiche em cima de fetiche para seus produtos. Durante suas passagens à frente dela (1976-1985 e 1997-2011), Steve Jobsbuscou isso. O foco na excelência do produto esteve teoricamente à frente da busca por lucros. O que significava uma atenção assombrosa do chefe pelos mínimos detalhes. Por exemplo, em 1998, Jobs bateu o pé com a entrada de CD do iMac. Ele exigia um slot como os dos mais sofisticados aparelhos de som da época em vez de uma bandeja. Conseguiu o que queria, mesmo contrariando sua equipe.

Porém...
Não foi a primeira vez que Jobs errou. Ele insistiu no slot drive mesmo sabendo que ele era incompatível com uma tecnologia que despontava na época, o gravador de CDs, só disponível no formato bandeja. A Apple ficou de fora do incipiente mercado de CD-Rs. Além disso, foco no produto não é o único caminho do sucesso. A Apple já tinha um sistema operacional de interface gráfica quando a Microsoft lançou o Windows, em 1985. Jobs e Bill Gates roubaram essa ideia da Xerox. Gates disponibilizou o Windows para qualquer PC. Jobs manteve seu sistema apenas em computadores Apple. Perdeu.

2. Cercar-se de craques
A ideia: Pessoas nível B atraem outras B, que atraem gente C. Evite.

Para uma marca cultuada e um CEO de ares messiânicos, Apple e Steve Jobs tinham relativamente pouca dificuldade em atrair gente acima da média. Mas muito do culto não é gratuito, afinal a Apple é feita de profissionais extremamente talentosos, é claro. Até porque Jobs demitia sem doer e humilhava funcionários na frente de todos. Ele não queria dar espaço à mediocridade. E fazia isso de um jeito excêntrico. Perguntava em entrevistas de emprego se o candidato era virgem e se já tinha tomado LSD, por exemplo. A pessoa tinha que “querer deixar uma marca no Universo”. E Jobs queria sentir isso, encontrar gente “criativa, muito inteligente e ligeiramente rebelde”, segundo sua biografia, escrita pelo jornalista americano Walter Isaacson.

Porém...

Jobs não tinha curso superior. Mas ele não precisava. E o resto da empresa? A Apple investe pouco em seus funcionários, segundo Bob Sanders, presidente da consultoria americana Sanders. “Pegar alguém mediano e levá-lo a níveis que ele nunca sonhou é a marca de um grande líder”, diz. Jobs dificilmente diria algo assim.

3. Perfeccionismo
A ideia: A ideia só será lançado quando estiver perfeito.

Jobs preferia atrasar o lançamento de um produto se ele ainda não estivesse incrível aos seus olhos. Essa perfeição podia estar no chão das Apple Stores, revestido de um arenito específico da Toscana, ou no Gorilla Glass, o resistente vidro do iPhone 4. A atenção obsessiva pelos detalhes, que fazia com que a mera compra de uma máquina de lavar se tornasse uma discussão de 2 semanas com a mulher, tornou a Apple um símbolo do design nas últimas 3 décadas. 

Porém...
O iMac G4 Cube, de 2000, era um cubo tão sofisticado que parou no Museu de Arte Moderna de Nova York. Mas fracassou nas vendas por ser caro demais. Às vezes, apostar em algo sabidamente inferior que a concorrência pode ser certeiro. O Nintendo Wii, de 2006, é menos potente que os concorrentes. Mas mudou o rumo dos videogames com o controle sensível a movimentos. Por anos, o Wii vendeu mais que o PlayStation 3 e o Xbox 360 juntos.

4. Arte da sedução
A ideia: O fascínio do campo de distorção da realidade.

Jobs convencia qualquer um. Dobrou as gravadoras, inimigas do download ilegal, a vender música na internet, na iTunes store. e distorcia a realidade para fazer todos verem o que ele queria. Após críticas à antena do iphone 4, declarou: “Não somos perfeitos. Celulares não são perfeitos”. Não assumiu a falha e mudou o foco ao distribuir a culpa entre todos os fabricantes de celular.

Porém...
Ele se deixava enganar por suas ideias. Desprezou o tratamento convencional para o câncer, que descobrira ter em 2005. Apostava em bizarros jejuns e dietas. Quando jovem, achou que isso o dispensaria do banho. Depois, acreditou que se curaria. Perdeu.

5. Maniqueísmo

A ideia: Tudo se divide em ótimo ou lixo.

Para Jobs, tudo no mundo é excelente ou uma porcaria, sem meio-termo. e ele podia mudar de opinião no dia seguinte. “A gente vivia com medo de ser derrubado do pedestal”, diz Bill Atkinson, designer do primeiro Mac, na biografia do ex-patrão. Quem sentiu a transição do céu ao inferno foi a Adobe. AApple ajudou a empresa a crescer ao adotar seus programas. Mas, nos anos 90, a Adobe dava mais atenção ao Windows, fazendo pouco caso da Apple. Jobs se vingou dos antigos aliados ao vetar o Flash, da Adobe, no iphone e no ipad. A explicação? “Flash é uma mixórdia tecnológica.”

Porém...
Apple brigou com o Google, acusando-o de roubo de patentes. Mas está perdendo nas lojas. O Android, sistema operacional do rival, é mais popular que o iphone. Abandonar o maniqueísmo e aceitar o meio-termo pode ser bom. Em 2011, LG e sony baixaram armas após brigas por patentes. pouparam esforços e dinheiro.

6. Centralização nos negócios
A ideia: 
Quanto menos gente souber dos próximos passos, melhor.

Jobs era centralizador. Do material de acabamento dos iPods às vidraças das Apple Stores, da fábrica ao marketing, ele estava em tudo. E compartilhava pouco. Quase nenhum funcionário viu o iPhone antes do lançamento. Ele confiava tanto no próprio instinto que levou a Apple até onde chegou: a empresa mais valiosa do mundo.

Porém...
Centralização em excesso pode ser um problema. Os executivos da Kodak não deram valor a Steve Sasson, engenheiro da empresa que inventou a câmera digital, em 1975. Em 2012, a gigante da fotografia pediu concordata. Já a 3M ouviu e investiu na ideia de 2 funcionários. Em 1980, ela lançou um de seus mais famosos inventos, o Post-it.

7. Aversão Ao PowerPoint
A ideia: 
Quem usa o .ppt não sabe do que está falando.

Jobs era um showman e até seus desafetos reconheciam isso. em reuniões, dava escândalo quando alguém apresentava uma ideia usando o powerpoint. Não porque fosse um programa da Microsoft (o powepoint tem versão para Mac). Mas porque, para Jobs, quem sabe do que está falando não precisa da muleta corporativa dos slides. “Imbecil” era um adjetivo bastante atribuído a quem fazia apresentações assim. E agora, o último slide:

Porém...
Ele mesmo usava slides. Mas brilhar muito em apresentações nem sempre é a chave para uma carreira brilhante. O próprio steve Wozniak, cofundador da Apple, compensou a timidez extrema sendo um engenheiro fora de série. E só mais uma coisa: evite terminar suas apresentações como Jobs, usando a saída triunfal do “só mais uma coisa”. Você pode correr o risco de ser, nas palavras dele, “um babaca”.

As 7 ideias mais perigosas de Steve Jobs

Há 4 meses entre os livros mais vendidos do país, a biografia do criador da Apple tem servido de inspiração para muita gente. Mas cuidado. em vez de gênio, você pode ser só um babaca. Como ele diria, aliás.

por Felipe Van Deursen